MARCELO DEFENDE O FIM DOS PARTIDOS PEQUENOS

Ele não concorda com atual número de partidos (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) defende a implantação do sistema proporcional distrital misto conjugado com o sistema de lista fechada. E um dos motivos que o faz defender esse modelo é que os partidos pequenos seriam dizimados no Brasil. Atualmente, o país conta com 35 partidos políticos e com a reforma, segundo ele, esse número reduziria para no máximo 10.

Marcelo cita ainda que a redução impactaria na diminuição drástica das despesas com as campanhas eleitorais. “Quando você tiver o sistema de lista com várias eleições, esses 35 partidos não sobreviverão. Teremos seis, sete, oito, nove ou dez partidos no máximo, como ocorre no mundo civilizado”, falou.

O deputado explicou porque o sistema de lista fechada colocaria fim na maioria dos partidos. Ao invés de cada candidato fazer uma campanha individual como ocorre atualmente, o partido apresentaria uma lista, o que dificultaria a eleição para siglas pequenas. Assim, Marcelo acredita que o Brasil chegaria a um número “civilizado” de agremiações partidárias.

“A verdade é que diminui drasticamente o número de campanhas. Na eleição passada, São Paulo teve mais de 1.600 candidatos a deputado estadual, mais de 1.400 a deputado federal. Com isso, são três mil candidaturas, o que representa três mil campanhas. Cada candidato faz campanha com carros de som, com propaganda, cartazes e cabos eleitorais. Como o Brasil tem 35 partidos, se você botar a lista seria no máximo 35 campanhas em São Paulo. Você sai de três mil para 35. E no sistema de lista a maioria desses partidos não sobreviverá”, disse.

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