O ex-governador e atual prefeito de Parnaíba, Mão Santa (SD), é umas das figuras mais tradicionais da política piauiense. Por onde passou, deixou pérolas. Em 2014, quando disputava a governo do Estado, ele rodou o Piauí e, como de praxe, protagonizou histórias hilárias.
Menosprezado politicamente naquele ano, andava somente com a mulher Adalgisa, o vice Mano [este na região sul], o candidato a senador Gustavo Henrique e o motorista. Chegava nas cidades sem que a população soubesse, diferente dos tempos de glória em que era governador.
Em uma das andanças por cidades da região de São Raimundo Nonato, Mão Santa foi até Dirceu Arcoverde, município na divisa com a Bahia. Era 31 de agosto, num domingo. Lá, andou por algumas ruas, se reuniu com um grupo de eleitores e pronto: a agenda ali já estava cumprida! Mas ao sair da cidade, pararam o carro para ele cumprimentar uma eleitora antiga que passava a pé. A mulher disse que estava indo a um velório.
Nessa hora, Mão Santa perguntou onde era a cerimônia e pediu ao motorista para voltar. “Vamos ao velório. Não posso perder esse velório”, disse. O carro parou na frente da casa. Ao chegar, o ex-governador cumprimentou os familiares do morto e falou aos presentes. Aquela era uma oportunidade, pois tinha mais gente reunida.
Mão Santa lamentou o passamento do falecido, pediu desculpas pelo momento que não era o mais apropriado, mas aproveitou para dizer que era candidato a governador do Piiiiiiiiauí e estava ali também para pedir voto. Discursou rapidamente, se despediu e logo em seguida rumou em direção a Dom Inocêncio, outra cidade daquela região.
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