“NÃO DÁ PARA METER NA CUMBUCA ALHEIA”, DIZ WELLINGTON SOBRE O PMDB

Petista evitou opinar sobre impasse no PMDB (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O governador Wellington Dias (PT) comentou nesta quinta-feira (10) a polêmica que se criou após a fala do senador Romero Jucá em que ele defende a proibição de alianças do PMDB com o PT. O petista afirmou que espera contar com os peemedebistas, mas ressaltou que não pode se meter nas discussões que cabem internamente a eles.

“Cada partido, democraticamente, tem a sua liberdade, como prevê a Constituição, a lei e a própria posição política. Em 2018, no momento adequado, vamos estar dialogando. Eu trabalho na expectativa de poder contar com esse time que dá um duro danado para a gente alcançar as vitórias que alcançamos no Piauí”, disse.

Em seguida, ao ser informado de que lideranças peemedebistas do Piauí devem mesmo esperar uma decisão do diretório nacional do partido e que a situação não será definida pela direção estadual, Wellington completou.

“É por isso que não dá para a gente meter na cumbuca alheia. Aí é o partido que vai ter que tomar essa decisão. A gente ainda está numa fase em que vamos decidir quais são as regras das eleições para 2018. O que eu sei é que caminha para ter alterações, mas quais alterações? Ninguém sabe ainda. Então é esperar o começo de outubro que é quando se encerram os prazos para alterações”, disse.

NOTA DA COLUNA
Ao usar o termo cumbuca, Wellington Dias acertou em cheio. Lá nas brenhas do interior do Piauí, os sertanejos chamam de cumbuca uma das metades da cabaça, quando ela é partida e usada como vasilha para afazeres diversos. Ou seja, cumbuca é uma cabaça dividida e divisão tem tudo a ver com o PMDB. O termo também remete à confusão, coisa peculiar no partido.

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