O vereador Joaquim do Arroz (PRP) anda insatisfeito com os constantes debates sobre a Agespisa que não produzem efeito nenhum e em nada mudam a qualidade do serviço. Para o parlamentar, o contrato de subconcessão precisa ser analisado e os envolvidos precisam parar com discussões que não resultam em absolutamente nada de concreto. Entre os entes envolvidos, ele coloca a própria Câmara Municipal, que aprovou a subconcessão.

“Na legislatura passada houve uma concessão, de se fazer um contrato com o estado e esse contrato eu quero que seja analisado, pois todo contrato tem deveres, direitos e cláusulas de punição. O que eu vejo é que está todo mundo de olhos fechados e fazendo um debate que não chega a lugar nenhum. Todo debate que não chega a lugar nenhum é a mesma coisa que enxugar gelo. Eu acho que a própria Câmara está sendo omissa”, falou.

Conforme o parlamentar, ele e alguns vereadores vão fazer uma visita à Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Teresina (Arsete) para pedirem o contrato e fazerem uma análise aprofundada do documento. Ele vê essa necessidade pelo fato de que não era vereador quando a subconcessão foi aprovada na Câmara e destaca que 14 dos atuais 29 parlamentares são novatos.

“Aqui tem 14 pessoas que não votaram nessa subconcessão. Não votaram, não deram o aval e estão sendo cobradas pela comunidade como se fossem culpadas. Se não está a contento o que foi proposto, cabe a esta Casa buscar a Agespisa de volta. Eu proponho fazermos uma comissão, sentarmos com o setor jurídico da Câmara, fazermos uma análise do contrato de concessão e ver onde a Agespisa e o governo do estado não estão cumprindo para cobrarmos o cumprimento. A função da Câmara tem que ser essa”, finalizou.