Cerca de 15 nomes que compõem o primeiro escalão do governo Wellington Dias (PT) devem se afastar das pastas que ocupam para disputarem as eleições de 2018. São secretários e coordenadores que deixarão o trabalho nos órgãos que dirigem para se dedicarem exclusivamente à campanha eleitoral. Para o governador, não há nenhum problema nisso.

Conforme a legislação eleitoral, os titulares de pastas com pretensões eleitorais terão que se afastar dos cargos em abril de 2018 para registrarem as candidaturas. Questionado se as saídas em massa podem paralisar a administração estadual, Wellington respondeu que não. Para o petista, a mesma política de substituição adotada em seus dois primeiros governos será empregada em 2018.

“Não [vai parar o governo]. Estou no terceiro mandato e normalmente eu atento para que alguém que já esteja na equipe possa suceder quando de um afastamento”, falou.

Conforme a justificativa do governador, uma pessoa que compõe o atual quadro dos órgãos deverá assumir o comando quando os titulares se afastarem para a disputa eleitoral. Dessa forma, ele acredita que não vai haver prejuízo no andamento das atividades do governo.